segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Minha Dor

Nas entranhas do meu âmago deduzi que sobravam lugares que não estavam preenchidos, e que rapidamente se fechavam quando eu ia analisá-los de fato... Descobri com muita cautela essa falha, talvez eles devessem temer ser preenchido, eu bem que entendo os coitados, não é legal meter o dedo nas feridas, então respeitarei, se um dia eles precisarem desabafar disponho minhas lágrimas, eu sei que será uma boa ajuda. Não gosto de fofocas, mas pelo que eu vi ,está quase pra transbordar, eu cobri cada um com lencinhos de conforto, estavam com frio, tive medo de deixá-los, mais eles não me queriam por perto até pra eles eu sou um incômodo... Tive uma atitude saí de lá e tranquei a porta para nenhum de nós sairmos magoados... Fui à busca de conforto não achei, andei por a casa toda, entrei em cada cômodo [...] nenhum me agradou exceto meu quarto lá encontrei os braços da minha cama estendidos e o travesseiro me seduzindo para que eu fosse a ele, eu fui; chorei tanto que minha imaginação embaçou... Não conseguia ver nada parece que estava em dias de intensa neblina... As brumas açoitavam-me furiosamente, talvez elas quisessem me dizer algo e não sabiam como... Senti tudo revirado dentro de mim, e o pior é que latejava também devia ser eles com raiva... Nem irei lá eu posso piorar tudo como sempre.