quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ainda que eu soubesse pra onde todos aqueles cupins vão depois de uma boa chuvada,eu não consegueria alcança-los! Às vezes precisamos de asas,mas como fodidos mortais,temos pernas. .-. Mas ainda sim,mesmo com as lutas diárias e os monstros exteriores e interiores a serem lutados,eu agradeço sim,agradeço por viver,e respirar o ar poluído que restou.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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Sonhei que lá embaixo da minha cama,era uma caverna.De repente virei formiga. Era tudo muito grande,e eu podia facilmente ser pisada. Mas como existiam magos,transformaram-me em mosca! Então pude zumbir nos ouvidos sensíveis a verdade.E sim,eu era muito odiada! Mas não sei quem,não queria que eu morresse,transformaram-me em um leão,e eu não era nada afável!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dajavú part II

Não é o medo da morte! É a saudade da vida.

Par ou ímpar?

Dezembro era doce como o bolo de laranja da minha avó. Mas desta vez,era meio-amargo como o pó do cacau. As flores apenas desabroxavam,mas não exalavam. Todo mundo era técnico,o serviço todo não era feito. O que aconteceu com esse doce dezembro? O café tava no bule brigado com o açúcar. O fogo tava magoado com a lenha,por isso,estava frio. Eu estava sozinha,por isso estava triste. Faltava o Q ou o H. As borboletas estavam morrendo por que não sabiam identificar o néctar sem o odor das flores. O endereço zangou-se com a casa,e todos se perderam! A noite expulsou o dia,e fez-se negro. Na entrada de uma fazenda havia uma placa que dizia:PROCURASSE A FELICIDADE. Recompensa: TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA. Todos começaram a procura-la.Encontraram-na quase morta,o sofrimento estava sugando sua força. O amor pegou-a nos braços e viajaram a procura de um coração vazio. Acharam. Mas de vez em quando,precisa-se de manutenção. Por que o amor e a felicidade são fujões.

Sombras assombram

Vinha de uma longa caminhada,e tinha apenas a companhia dos carvalhos,dos paus-Brasil e dos assombrosos pés de acácia. Fazia-se uma sombra doída,me remetia as velhas lembranças de um amor não vivido,mas habitante firme do meu coração.Carregava no peito um pesar que me incomodava a alma,assustava minhas entranhas. Sentia o chegar do tempo,da vida que levava e dos remorsos acumulados em 20 anos de vida. Cheguei,adentrei uma cidadezinha pacata,a noroeste do Maranhão,fazia-se muito calor,me agoniava o sentido das coisas e a razão delas.Entrei num bonito lugar,bastante iluminado pela lua,mas o lindo lustre suspenso chamava minha atenção,deveria de ser barroco.Caminhei mais a frente,e vi uma construção medieval! Era uma catedral. Lembrei de risos e templos claros,senti alguém passar correndo,algo branco e de alma bonita.Era o meu amor! Eu estava sonhando

sábado, 8 de junho de 2013

Novidade? Não não,Velhicidade

O dia passa,e eu ainda não quero que amanheça.Porque eu me apeguei a ele.As lembranças estão vivas,não dá pra matar. As lembranças de amanha ainda nem fecundaram,to querendo dar um jeito de abortar. Todo dia é um novo rosto,uma nova história,uma nova estória.Um novo apego. Talvez seja esse o meu problema "O Novo" Eu gosto do velho,eu sempre lembro do velho.Do velho dia,do velho rosto,da velha história,da velha estória. O velho,é o futuro do novo,o novo é o passado do velho.Com o novo se vive,com o velho se morre. E eu sou,estou morta.Sou uma alma velha num corpo novo,sou o futuro da foto no porta-retrato.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dejavú

A lâmpada queimou,meu dedo também. Só falta meu cérebro,daí tudo que eu preciso que desligue,será desligado! Apagão geral por aqui.

sábado, 2 de março de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O clichê se repete.

Eu? Pensava que não ia ter fim toda aquela euforia que eu senti,mas esse fascínio que a vida tem em me ver só,vai além das construções que eu inultimente tento levantar. Às vezes chego até a entelhar mas sempre vem a tempestade furiosa e derruba. Eu tava rabiscando meu diário,e eu continuo a mesma pessoa de 4 anos atrás,boba e muito mais bebê! Sonhei com cavalos coloridos e pude até senti-los,mas era um sonho.Eu acordei e estava entre 4 paredes cinzas,cor que eu gosto,mas no momento ta contra mim.Quem sabe eu esteja precisando multiplicar esse 4 que me persegue,e quem sabe eu descubra pelo menos um bom amigo que esteja a fim de me dar colo,e me servir lenços pra eu chorar!O certo é que eu vi um casal se beijando,e quando eu desejava isso para mim,não acontecia,e quando acontecia acabava mais rápido que a vida de uma borboleta,que dura apenas 24horas.Sinto inveja das mulheres que são mães,por carregar uma companhia,nem que seja por apenas 9 meses. Mas ao contrário delas,tudo pra mim acaba em aborto,e isso só tem acumulado.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dança sem par.

Se lateja,há pus.Se há pus...Deve haver uma ferida,se tem ferida,tem alguém. -Calma,não precisa de tanto interrogatório. -Sou eu.

Café sem açúcar.

Estou rasgada num perfeito corte,que me separa do que eu quero e o que preciso!A chuva cai,e estou latejando no compasso dos pingos. O ar me falta,mas eu entendo. -Ele é traquino como uma criança,a propósito,ele é uma criança.Aguardo angustiada o relógio desparar na hora que combinamos,mas talvez ele como todos,esteja só me enganando.