quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sombras assombram

Vinha de uma longa caminhada,e tinha apenas a companhia dos carvalhos,dos paus-Brasil e dos assombrosos pés de acácia. Fazia-se uma sombra doída,me remetia as velhas lembranças de um amor não vivido,mas habitante firme do meu coração.Carregava no peito um pesar que me incomodava a alma,assustava minhas entranhas. Sentia o chegar do tempo,da vida que levava e dos remorsos acumulados em 20 anos de vida. Cheguei,adentrei uma cidadezinha pacata,a noroeste do Maranhão,fazia-se muito calor,me agoniava o sentido das coisas e a razão delas.Entrei num bonito lugar,bastante iluminado pela lua,mas o lindo lustre suspenso chamava minha atenção,deveria de ser barroco.Caminhei mais a frente,e vi uma construção medieval! Era uma catedral. Lembrei de risos e templos claros,senti alguém passar correndo,algo branco e de alma bonita.Era o meu amor! Eu estava sonhando

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