quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bem. Essa música me faz relembrar da minha infância,lembro que era tema do sítio do pica-pau-amarelo... Vinha correndo da escola desembestadamente só para poder ouvi-la,e não perder o sítio era tão bom. Sinto pena de vocês meus queridos pequeninos que estão por vir daqui mais um tempo. Infelizmente irão pegar a pior geração... Mas espero que vocês, tenham a sorte de ter bons pais, que possam ensinar um pouco do que é bom e de cultura. E continuando com a música, até hoje eu ainda escuto, agora marca também a minha adolescência!
Nós Dois-Jukabala!
foi por trás da sombra desse véu...
foi num beijo com gosto de mel...
quis gritar aos deuses, por uma razão...
pra não te ter e ter que esperar...
e se for mais um teste de fé...
peço aos santos armas pra lutar...
ouço a voz de dentro pedir para eu crer
que o destino quer é nos juntar é....

sei que um dia está por vir...
seu lugar sempre foi aqui...
ontem passou... amanha será...
agora é hora de nós dois....

nem o vento pode decidir...
pra onde a semente vai seguir...
fiz a minha parte só me resta esperar...
a vida já tem ao que conspirar é..♫♫♪♥♥

Às vezes os tidos como idiotas, são mais felizes!

O que é escasso

O amor que eu busco, iria inebriar minha densa alma; a paixão irmã do amor iria desejar meu corpo e amá-lo vorazmente.
Saciar-se-iam todas as tensões, adormeceria todos os cansaços, reviveria todos os esquecimentos um dia perdidos no difuso tempo.
A procura por ele seria incansável, e sem dúvida seria saciado.
Tranquilamente morreria por ele, pois não iria doer, seria calmo como o chegar do crepúsculo
By: Lua

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Saudade

No final do dia aquilo que eu tento afugentar predomina, a rotina e o marasmo entram em cena com um peso razoável, e chega a inundar pensamentos que eu pensava que não existia mais, ou então eu não queria lembrar por motivos óbvios, interrogando esses pensamentos descobri que se tratava da imagem da minha avó uma mulher de fibra e forte, não tinha a leveza em suas palavras, às vezes açoitavam-me como uma surra que muitas vezes cheguei a preferir. Não importa, ela estava ativa e gozava de saúde e eu era apenas uma criança, lembro que foi minha primeira visita ao Maranhão, tudo era novo, outros costumes,que muitas vezes me arregalava os olhos,expressões que eu jamais havia escutado.Mas o que me admirava era dela,me ninando como se eu fosse sua única neta,ela estava fazendo beiju,iguaria bastante apreciada por todos,e conseqüentemente a mim fosse por conveniência ou por vontade. Mas sim era bom,continha em sua massa uma substância rara e sovinada,oriunda do babaçu, dava um gosto maravilhoso, e isso me da saudade, sinto falta de coisas que eu nem vivi,mas eu sei que existe,porque sinto.
O cheiro de várias frutas na geladeira,misturado com sucos dava uma fome,e hoje não existe mais, a casa com construções antigas era bastante querida, havia inclusive uma parede proibida de destruírem,quando a casa fosse refeita,era tipo uma parede simbólica,diziam que havia sido construída por o meu avô. A casa não existe mais, não aquela e sim outra, a saudade que eu sinto da casa antiga chega a me sufocar,e causar ardor aos meus olhos a ponto de transbordarem, tudo passa,e a cruel sempre fica,sempre cresce e sempre zomba de mim,a Saudade.
As pessoas se vão e ficam,apenas lembranças doloridas de perdas, risos escondidos em cada parte da casa,passos mantidos mesmo com a limpeza rotina,juntam-se todos,saudade,alegria,dor,e tempo,sim o tempo responsável por levar lembranças consigo, e assim cada lembrança será sentida, o misto de tudo levam pessoas que são surpreendíeis,doces como mel e forte como concreto de personalidades cuidadosamente trabalhada...Ela se foi eu a amava e amo...de repente vejo o papel que escrevo molhado,sim são as lágrimas que brotam sem nenhum pudor,minha avozinha faleceu e deixou tudo isso a mim,como se fosse uma herança de família,essa lembrança que tive foi tão longa que o sono misturado com lágrimas me adormeceram,até outra hora irei repousar meus sentimentos aflorados.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que eu senti

Depois da noite aflita de ontem, com tantos pesadelos e alguém dizendo que eu só pensava em mim e que eu poderia começar a pensar mais nos outros, inclusive nos meus amigos, a madrugada sem sono, seria como uma recompensa de quem tem medo de fechar os olhinhos.Vi minhas apostilas, as roupas jogadas, os objetos fora do lugar, e um pouco de saudade guardada. E até escrever eu desaprendi: pude dizer isso ao orvalho, no nosso primeiro café literário proposital; eu acho que ele entendia minhas palavras e minhas desculpas, e tudo estava preparado com pompa pelos ares. As antenas requintadas e vaidosas ostentavam luxo.Vamos lá, o que é isso?seja forte...Então eu fui mesmo ser forte: nada de pesadelos, nada de medos,e tudo está arrumadinho como em uma cerimônia,uma reza. O coração meio mole como gelatina, os olhos feito esponjas usadas, pingavam, sujando o chão... Se alguém ligar vou dizer que está tudo bem e que ao final de tudo, ao final de tudo, eu chorei, eu magoei, não acabei esse texto porque minhas mãos entraram em desepero e foi a última coisa que eu quis dizer.