sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Dilema

O relógio bate compassadamente como se esperasse por a melhor hora, da qual não se sabe. Tinha em seu aspecto a arrogância era muito cobiçado, gostava de ir a manutenções lá sentia-se num hispar, tinha preferências, gostava de experimentar ponteiros novos para ficar esplêndido e sim ficava.Era muito exigente, não gostava de atrasos, queria tudo na hora e no lugar certo, nada de imprevistos, ele ficava no alto de uma parede que por sua vez, era muito bem feita tinha toques barrocos, e uma pintura que constratava com o vermelho bordô do relógio, mas era tímida suas estruturas tremiam-se todas quando sentia o toque firme das mãos do seu dono que conseqüentemente era do relógio, a parede enrubescia com a voz dele, será que ela estaria apaixonada por ele?Será que ela levou a sério os beijos que lhe eram dados, quando ela servia de experiências?Era beijada para aprimorar seu dono quando finalmente ele fosse beijar uma mulher,coisas de criança; mas a verdade ela estava apaixonada e sofria desesperadamente calada, queria um dia ter braços para amá-lo, mas era um sonho mais que distante. Impossível!A chuva era sua cúmplice, sentia muita pena dela, queria fazer algo para ajudá-la e fez... Suas gotas entravam, e prontamente as infiltrações invadiam a parede, o choro causado por a água da chuva era o seu refúgio, chorava como uma criança e o melhor de tudo era que a parede mais bela da casa incomodava o dono com suas infiltrações, então os pedreiros chegavam para que a deixasse perfeita novamente, e claro a parede desfrutava das mãos de seu amor, e assim seria os inacabáveis dias da pobre parede sofrer caladamente sua paixão crescente. E o relógio contempla em seu altar a utilidade ao homem.