Por tudo que vivi e sei. Por todas as lágrimas que chorei. Por todos os amores que sofri! Por ter em mim a doação! Por lutar por aquilo que não tem jeito Por um dia quem sabe o reconhecimento seja em vida,ou em memórias póstumas.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O clichê se repete.
Eu?
Pensava que não ia ter fim toda aquela euforia que eu senti,mas esse fascínio que a vida tem em me ver só,vai além das construções que eu inultimente tento levantar.
Às vezes chego até a entelhar mas sempre vem a tempestade furiosa e derruba.
Eu tava rabiscando meu diário,e eu continuo a mesma pessoa de 4 anos atrás,boba e muito mais bebê! Sonhei com cavalos coloridos e pude até senti-los,mas era um sonho.Eu acordei e estava entre 4 paredes cinzas,cor que eu gosto,mas no momento ta contra mim.Quem sabe eu esteja precisando multiplicar esse 4 que me persegue,e quem sabe eu descubra pelo menos um bom amigo que esteja a fim de me dar colo,e me servir lenços pra eu chorar!O certo é que eu vi um casal se beijando,e quando eu desejava isso para mim,não acontecia,e quando acontecia acabava mais rápido que a vida de uma borboleta,que dura apenas 24horas.Sinto inveja das mulheres que são mães,por carregar uma companhia,nem que seja por apenas 9 meses.
Mas ao contrário delas,tudo pra mim acaba em aborto,e isso só tem acumulado.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Dança sem par.
Se lateja,há pus.Se há pus...Deve haver uma ferida,se tem ferida,tem alguém.
-Calma,não precisa de tanto interrogatório.
-Sou eu.
Café sem açúcar.
Estou rasgada num perfeito corte,que me separa do que eu quero e o que preciso!A chuva cai,e estou latejando no compasso dos pingos.
O ar me falta,mas eu entendo.
-Ele é traquino como uma criança,a propósito,ele é uma criança.Aguardo angustiada o relógio desparar na hora que combinamos,mas talvez ele como todos,esteja só me enganando.
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